sexta-feira, 29 de abril de 2011

Novo com cara de velho e muito bom!


Everybody Hates Chris, ou em português Todo Mundo Odeia o Chris é uma série humorística americana criada pelo comediante Chris Rock onde ele conta (um pouquinho exageradamente) as experiências dele na escola e com a família na adolescência entre os anos 1982 e 1987. Os episódios se passam no bairro de Bed-Stuy (Brooklyn- Nova York).

A série começa retratando Chris com 13 anos de idade que mora em um bairro de negros e estuda em uma escola onde só tem alunos brancos, é lá que conhece o melhor amigo, Greg e ainda é perseguido por Joe Caruso, um valentão que estuda com eles. Sem contar o Jerome, que insiste em roubar 1 dólar por dia do “carinha que mora logo ali” e a professora, Srta Morello, que acha que ele é um necessitado e lembra ele disso o tempo todo.

Chris mostra como era sua vida, os diálogos, músicas, roupas, passatempos, relacionamentos e escola nessa época. Os personagens têm características marcantes e muito comuns para a época.


O mais engraçado é que apesar do exagero nos identificamos muito com tudo, porque apesar de não termos vivido no Brooklyn naquela época, as brigas entre vizinhos, entre irmãos entre os pais, entre colegas de escola, a reação dos pais diante de uma traquinagem e as músicas que eles ouviam são exatamente aquilo que vivemos na nossa infância e adolescência.

Eu pessoalmente sou hiper fã da Rochelle, mãe do Chris. Ela é demais!!! Para você ter idéia de como ela argumenta, aconteceu a seguinte situação em um dos episódios:
Drew estava com notas vermelhas em matemática e Rochelle insistia que ele precisava de um professor particular.
Julius: Não vou pagar alguém para ensiná-lo. Sabe quanto custa um professor particular????
Rochelle: Se ele for mal na escola, ele vai reprovar, ou ser expulso, sei lá! Depois que ele não tiver estudos ele vai começar a usar drogas e aí um dia a gente chega em casa e toda a nossa mobília foi roubada para comprar drogas!!! Você prefere contratar um professor ou comprar mobília nova?
Conclusão: o professor foi contratado.

Ela é demais!

E a narração é inteira feita pelo próprio Chris Rock. Vale muito à pena curtir.


 
A série teve quatro temporadas (só, infelizmente) e foi exibida nos EUA entre 2005 e 2009. No Brasil, ainda é exibida pela Record (dublado) e pela Sony (legendado).


Espero que tenham gostado.

Beijos!!! Até mais.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atari




O Atari foi o meu primeiro videogame. E o de muita gente também.

Parecia uma caixa preta enoooorme com joystick tipo alavanca. As fitas de jogos eram pequenas e tinha um mais doido que o outro (aqueles que hoje você se diverte jogando e as crianças não vêem a mínima graça). Alguns (ou todos, sei lá) você consegue jogar ou baixar pela internet (baixei um montão e jogo no meu PC).

Não me lembro quem me deu ou quando eu ganhei, mas me lembro de jogar igual uma doida.

O meu era um Atari VCS 2600 (esse aí da foto).

Ele foi lançado em 1977 nos Estados Unidos para concorrer diretamente com o Fairchild Channel F lançado em 1976 pela “Fairchild Semiconductor” que foi o primeiro videogame programável (os jogos podiam ser vendidos separadamente... antes disso, só as máquinas de fliperama rsrs). O Atari 2600 custava cerca de 200 dólareas e foi praticamente um fracasso de vendas... venderam em torno de 300.000 videogames entre 1977 e 1978 de uma produção total de 800.000! Imagine só ter meio milhão de máquinas paradas!

Bom, para cobrir os prejuízos aceitaram ajuda financeira da Warner e uma série de discordâncias causou a saída do fundador em 1978 mesmo, o Sr. Nolan Bushnell. 

Com o investimento e a desistência da “Fairchild Semiconductor” os programadores conseguiram alcançar os limites do hardware e deslancharam em vendas quando investiram em novos jogos que chamou a atenção do público. Em 1980 o Atari 2600 foi o presente de natal mais vendido e outros milhões de máquinas foram vendidas o ano todo... no ano de 1980 o faturamento da Atari foi de mais de 2 bilhões de dólares.

Esse super videogame só chegou ao Brasil em 1983.

Eu tinha uma caixa com um monte de jogos, não me lembro o nome deles e eu teria que procurar muito para achar todos eles. Lembro daquele tosco que o aviãozinho ficava voando e você tinha que acertar com um tiro (que saía do nariz do avião) os obstáculos que apareciam na frente. 

Como eu era uma criança meio descuidada com essas coisas, ele não durou muito... lembro de usar o console na minha casinha de bonecas (um pecado, eu sei). Mas naquela época eu não tinha muita noção das coisas.

Os jogos e videogames de hoje são extremamente complicados para a minha cabeça. O único que eu ainda gosto de jogar é o Mortal Kombat que é demais, desde o mais velhoaté o mais recente (deixa esse para outro post).

Hoje em dia eu me pergunto: “Onde será que foi parar meu Atari?”

Abraços!!

Primeirona

Olá olá... vamos falar do tempo do onça?

Apesar de eu não ter nascido tão antigamente assim, para os dias de hoje os anos 80 já é considerado antigamente (os melhores anos que já acabaram, infelizmente)...

Tempo que a gente brincava na rua de pega-pega até ficar de noite, ralava o joelho no asfalto ou no muro do terreno vazio que tinha perto de casa (que criança não tinha um mega ralado no joelho???), fazia guerra de mamona, assistia os melhores desenhos do mundo... tinha tanta coisa boa! Pena que já passou. 

Maaaaaas, eu adoro falar de coisas antigas porque gosto de coisas antigas. Coisas do tempo da minha avó (tempo do onça) e da minha época também. São interessantes, engraçadas e de uma forma ou de outra fazem parte da nossa história. Vamos relembrar!

Então, vamos lá!

Abraços!!!